A Casa do Xisto com arquitetura contemporânea é uma casa que une a elegância e a tradição. Tem uma linguagem que faz a fusão entre o tradicional e o contemporânea, adequada ao perfil do cliente: um jovem casal, bem-sucedido a espera do primeiro filho.

Ao projetar esta casa térrea em Vila Verde, nós Arquitetos do Obra Atelier, fomos influenciados pelo vernáculo arquitetónico local e pelo desejo dos proprietários por um projeto que levasse em consideração os materiais naturais locais. “Os proprietários também queriam uma casa com bastante personalidade”, refere Carlos Costa, arquiteto responsável pelo Obra Atelier. O extenso briefing especificou materiais de construção e uma linguagem que fixaria a casa a envolvente. Em particular, eles queriam que a casa tivesse xisto… “mas não na casa toda”, disseram eles…, que é uma forma muito contemporânea de usar a pedra.

O briefing também especificava beirais profundos e cobertura de telha ceramica. Foi um dos principais desafios, garantir que o desenho maximizasse as amplas vistas da paisagem rural envolvente e o sol.

Outra característica importante deste projeto, foi a grande sala que tem previsto um recuperador de calor de duas faces, aberto para os dois lados da sala comum. E, embora espaçosa, a grande sala também tinha de possuir áreas mais íntimas, conforme exigido pelos proprietários.

Uma janela no telhado. Esta pode ser a definição simplificada da claraboia, no entanto são elementos muito importantes em arquitetura, pois são capazes de iluminar até oito vezes mais do que uma janela do mesmo tamanho.

As Claraboias são uma soluções sofisticadas que no Obra Atelier adoramos utilizar, sobretudo por permitir a luz natural onde não podemos abrir janelas, além do efeito cénico e dramático desta luz a surgir do teto.

No projeto da Casa do Xisto foram sobretudo utilizadas em compartimentos como corredores e casas de banho. E a medida que entramos nos espaços, sentimos uma sensação de bem estar. Pois as claraboias, além de deixarem os espaços mais aconchegantes, proporcionam iluminação e ventilação natural para dentro da casa, criando o conforto térmico desejado. Outro ganho prende-se com a economia de recursos como a energia elétrica.

E não podemos esquecer que a possibilidade de observar o céu dentro da Casa do Xisto também é bastante interessante.

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Escolher um sistema de climatização adequado é uma preocupação cada vez mais frequente dos nosso clientes, não só pela questão do conforto, mas também pela escolha de uma solução económica. Até porque, o aquecimento de uma habitação é responsável por cerca de 22% do consumo de energia em Portugal.

No Obra Atelier ajudamos o cliente a tomar a melhor decisão em função das suas opções ou preferências. Por opção do cliente, foi na Casa do Xisto introduzido um sistema de climatização geotérmico, com uso de pavimento radiante.

Este sistema consiste em captar a energia gratuita existente no solo, transformando-a em calor ou frio. Além de climatizar os espaços, pode ainda aquecer a água de uso doméstico e da piscina.

Na casa do Xisto foram utilizadas sondas geotérmicas verticais. Este método é energeticamente mais eficiente mas possui um custo de instalação superior. É normalmente utilizado quando não existe terreno suficiente para instalar captadores horizontais. Mas no caso o cliente tem a intenção de ocupar o espaço de jardim disponível para uma piscina.

A utilização do solo para obtenção de energia permite poupanças até 80% comparativamente a outros sistemas. Em média, por cada quatro unidades de energia que são fornecidas à habitação, três são provenientes da terra e apenas uma é eletricidade consumida.

A temperatura a uma profundidade a partir de 60cm é constante e não depende das condições climatéricas exteriores. Em qualquer tipo de clima, o sol, o vento e as correntes pluviais convertem o solo numa grande reserva de energia.

Uma bomba de calor geotérmica aproveita a grande massa do subsolo beneficiando de uma temperatura constante de aproximadamente 16ºC durante todo o ano. No Inverno, utilizando apenas uma pequena quantidade de energia elétrica, é possível aproveitar a energia geotérmica para aquecimento. No verão, o ciclo é invertido e o calor dos edifícios é transferido para o solo. 

Permite o controlo individual da temperatura em cada divisão pois funciona com os sistemas tradicionais de aquecimento como os radiadores, os ventiloconvectores e o piso radiante. Não resseca o ar, logo não provoca o envelhecimento prematuro dos materiais.

É um sistema totalmente ecológico pois não gera fumo nem liberta gases. A geotermia usa apenas a energia natural da terra e a corrente elétrica.

O terreno usado para a captação pode ser reutilizado para outros fins, como, por exemplo, a jardinagem, ou a piscina que o cliente tem em desejo construir.

A ausência de combustão evita limpezas e verificações comuns noutros sistemas de aquecimento central. Os captores geotérmicos são colocados no terreno com a finalidade de transferir energia com o solo. Dentro de casa, é instalado um gerador que regula a temperatura interior através da gestão das trocas térmicas entre a casa e o terreno.

Não existe combustão e não se utilizam líquidos inflamáveis. A geotermia usa apenas a energia natural da terra e a corrente elétrica. Dentro de casa o circuito de aquecimento utiliza água, logo não existem líquidos inflamáveis, riscos de explosão ou cheiros.

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